Vou começar por lhe dizer que a Hiperatividade não é falta de concentração por falta de empenho ou um comportamento indisciplinado resultante da educação dada pelos pais.
Se os pais de crianças sem Hiperatividade ou Deficit de Atenção, se empenhassem da mesma forma que os pais de crianças Hiperativas na educação dos seus filhos, todos eles seriam uns génios, super bem educados e extremamente organizados.
Educar ou viver com alguém com Hiperatividade é um desafio enorme e os familiares, amigos e colegas de pessoas com Hiperatividade deveriam de receber o devido mérito.
A Hiperatividade também não é uma condição psicológica que se uma pessoa realmente quisesse era pontual e organizada ou que passa com a ajuda dum psicólogo.
Pedir a uma pessoa Hiperativa para se concentrar e organizar é a mesma coisa que pedir a uma pessoa com miopia para se esforçar mais e tentar ler sem óculos ou pedir a um coxo para correr mais depressa.
É impossível e está fora do controlo da pessoa com Hiperatividade.
Mas também pela menor e menos eficaz atividade elétrica, menor circulação sanguínea no cérebro e má gestão da glucose que é o principal combustível do cérebro.
Tudo isto leva a que haja uma má comunicação entre neurónios, má comunicação e falta de sincronização entre as várias partes do cérebro.
Dificuldade em prestar atenção e manter a concentração por períodos de tempo a assuntos que são pouco interessantes para a pessoa.
Dificuldade em manter -se sossegado no mesmo local quando a tarefa ou conversa que estão a ouvir não é interessante para a pessoa. Outro aspeto é a dificuldade em parar para pensar/analisar as consequências da ação que está prestes a iniciar.
É o mais comum dos 3 tipos de hiperatividade. A pessoa é desatenta, hiperativa e impulsiva.
A Hiperatividade é atualmente a “desordem mental” mais diagnosticada em crianças, estimando-se que 7 a 8% de todas as crianças sejam Hiperativas, num total de 100 mil crianças em Portugal.
As estatísticas indicam que cerca de 40% das crianças diagnosticadas deixam de ter sintomas durante a adolescência ou seja o cérebro, com a ajuda de fatores ambientais, “encontra o caminho” para o normal desenvolvimento.
O que significa que os outros 60% vão continuar a ter os sintomas da Hiperatividade durante a vida adulta.
A maior parte dos adultos Hiperativos não sabem que a têm porque sempre se pensou que a Hiperatividade desaparecia durante a adolescência mas continuam a enfrentar os desafios diariamente.
Em muitos casos não é muito evidente porque a pessoa desenvolveu estratégias para lidar com e minimizar as consequências dos sintomas.
Em relação à percentagem entre os sexos, parece não existir um consenso.
Alguns estudos apontam para 80% do sexo masculino e 20%, outros apontam para que seja uma percentagem igual.
Eu pessoalmente, acredito num valor a rondar os 60% sexo masculino e 40% sexo feminino por 2 razões:
Pelo menos 50% das crianças, adolescentes e adultos com Hiperatividade têm outro tipo de desordem em simultâneo a que se dá o nome de co-existência.
As desordens que normalmente co-existem com a Hiperatividade são:
Sim, existem vários tratamentos eficazes para controlar a hiperatividade a curto e longo prazo.
Não existe nenhum tratamento que sozinho seja eficaz no tratamento da Hiperatividade.
O melhor tratamento para a hiperatividade é sempre uma combinação de trabalho físico, mental e emocional.
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